Quer saber? Dane-se! Não preciso escrever. Não preciso explicar. Não quero entender. Não quero refutar. Você já tem dois strikes, mais um é strikeout. Está fora.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Saudades de alguém especial
A criatividade é um ser complexo que sempre se esvai quando mais se precisa dela e nunca está presente quando deveria estar. Chega apenas naqueles momentos em que deveria ausentar-se, e o pior de tudo: quando estes chegam, ela não se esconde.
Escrever é uma tarefa muito árdua. Quando você quer escrever, tua mente condiciona-te a isto, mas... E se tuas mãos não cooperarem? Aí entra o paradigma desta grande questão dicotômica. É ainda mais cômico quando tuas mãos cooperam e tua mente apenas consegue reter-te em uma coisa, e te garanto, não é a coisa que deveria ser.
A criatividade é minha amiga, ela me entende, eu também tento entendê-la. Estamos sempre juntos, mas uma relação grudenta demais acaba desfalecendo e morrendo, definhando aos poucos. Então, pra evitar esse tipo de coisa, certos dias ela se ausenta de mim, pede um tempo, vai pra longe e me deixa sozinho, para eu reler o que escrevi e pensar no que fiz de errado a fim de me concertar. Contudo, não me deixa prosseguir na nossa trajetória, ela quer estar comigo, não quer que eu avance sozinho.
Criatividade, meu bem, você é muito capiciosa, induz um imberbe jovem como eu (-mentira, eu faço) a ficar te esperando por séculos e séculos. Declaro-me: eu sinto falta de você! Quero você de volta! Por favor, não aguento mais ficar um dia olhando palavras vazias e não sabendo o que fazer com elas, independente de onde estejam... Na rua, no computador, ou até mesmo na minha mente. Volte pra mim, uma semana já é tempo demais. Preciso voltar a escrever, amiga, amor, amante.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
People who...
Deixam de ser quem realmente eram, morrem, ressuscitam e fingem que ainda estão mortas.
People who... Acham que não se entende o que é subentendível porque subjugam mentes como se as suas fossem superiores (FAIL).
People who... Assumem complexos não similares aos seus, trocam de personalidade como trocam de roupa, infringem leis, convertem pessoas aos seus ensinamentos insanos e egoístas. Desvirtuam.
People who... Adoram falar, mas não gostam de ouvir.
People who... Acabam acreditando que tudo foi verdade, que nada é em vão, que caem no buraco, voltam à perdição.
People who... Nunca entenderão tudo o que aconteceu a elas, e continuarão vivendo suas vidas como se nada tivesse acontecido.
People like you, people like me.
People just like us.
People just like us.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Thoughts
Segundo Ilari (2001: 85), "uma informação é pressuposta quando ela se mantém mesmo que neguemos a sentença que a veicula.", partindo desta informação digo, então, que pressuponho uma colabação das mentes outrora desvinculadas à minha para, invalidamente, esforçarem-se a compreender tais palavras.
Perceba, pelo primeiro parágrafo - desculpe, sou sincero - este, apesar de seu comprimento, não será o texto mais fácil de se entender.
Copiosamente posso perceber um intento capcioso a rodear-me, o derredor faz-me atento ficar, olhos esbugalhados não mais me amedrontam. Os dias passam correndo a voar, não consigo nem mais me imaginar o porquê desta situação tão fatídica. Amanhã não poderei nem ao menos estudar, passarei o dia todo num local em particular. Oh, o que dizer posso para este incalculado pensamento perpetuar?
OK, parei. (Texto escrito em 10/10/10)
Palavras
"Palavras são erros". Eu já postei um texto inútil sobre esta música, mas escolhi redefinir a sua inutilidade criando este outro.
Às vezes, como qualquer pessoa normal, acabo falando o que não deveria falar. Muitas vezes pelo anseio de explicar-me e não me fazer mal entendido, outras vezes pela determinação em concluir algo outrora inacabado. Todavia, em nenhuma destas vezes esta minha incongruente ânsia de proferir algo ajuda-me de maneira relativamente relevante.
"Palavras são erros, e os erros são seus". Isso é totalmente plausível com o decorrer que diz "[...] não quero lembrar que eu erro também". Pôr a culpa em outrém não é a melhor saída para bem-suceder-se, porém, em muitos casos, é a mais viável. Felizmente, já evoluí quanto à isso. Meus erros são meus erros. Por mais que não goste de admitir, os cometo, e cometo-os muito mais vezes do que deveria.
Não quero pretender mais nada quanto a descobertas sem sentido. A única coisa que quero fazer agora é calar-me, não utilizar-me destas palavras, pois elas sempre geram-me erro. E os erros, meu caro, eu sei, eu sei, são piores do que qualquer coisa que possas imaginar.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Matemática básica para avançados em sarcasmo
É, amigo iletrado (tudo bem, eu sei que, na verdade, você, tecnicamente falando, possui muito mais letras do que eu), novamente encontro-me em frente a você esperando um raio de sol pairar sobre a minha cabeça e uma ideia mirabolante formar-se abruptamente em um universo reverso e perturbado dentro de mim. Felizmente, isto nunca acontece (sarcasmo).
Minha vida tem andado meio sem gravidade, algumas protuberâncias são consequências desta força continuamente exercida sobre mim (e, provavelmente sobre você também). Argumentos psicossomáticos - nova regra ortográfica, BEIJOS, e não são 88 - nomeiam estas intempéries ocasionadas por confiança em demasia a enunciados relativamente estáveis facilmente encontrados em estruturas biologicamente desenvolvidas como tristeza.
É, admito, talvez eu tenha declinado em 30º do atual ângulo reto para expressar algo tão superfluamente simples. Céus! Um cosseno de 1/2 não é bom pra ninguém, ainda mais quando acaba de partir-se do pressuposto que isto significa metade do que é esperado para alguém que deveria estar ao seu lado. TENSO, não?
Ok, desviei um pouco do caminho novamente, declinando mais 30º. Felizmente o cosseno de agora não é mais a metade do ser completo de antes. É um pouco mais da metade, pra ser mais exato, 1,73205081 vezes maior. Vendo por um lado de vista otimista, é quase o dobro, e aquele inútil metade de nada encontra-se agora de frente, onde posso espionar, precaver e não confiar, não mais.
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