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terça-feira, 30 de março de 2010

Eclipsando um colapso


Somente hoje fui parar pra perceber o quão importante é estar contigo, ser mais que teu amigo.
       Já faz tempos que venho tentando eclipsar o que chamo de colapso mental, ou seja, te amar. Uma surpresa? (in)Felizmente eu não consegui. A luz do teu sol era, e permanece forte demais para que a minha pobre e dolente lua a contivesse dentro de si mesma.
É assim mesmo que acontece, algo tão forte que não consigo prender inside myself.
Antes eu tinha medo de falar, tentava obliterar aquilo que visível é a todos os olhos.
      Todos sabem, todos tem noção.
      Eu te amo, isto é sem explicação.
      Meu amor, pra quê tantas palavras se aquilo que se sente resume-se em uma só? Pra quê tantos gestos se um só nos é necessário? Pra quê tantas músicas, se só necessitamos de "Trois Vierges - The Score - Epica"? Pra quê tantas palavras se é melhor estar contigo no silêncio?
      "I walk beside you wherever you are, whatever it takes..."
      Perto de você até as minhas palavras, amigáveis palavras, que compartilham tanto do seu saber comigo, se perdem, se esvaem, me deixam, me abandonam. É, elas sabem que não podem competir com você. Palavras juntas correm porque elas não sabem quando fazer mais nexo nexo porque nada nexo sem nada não consigo nexo quando nada palavras porque assim pois penso em fazer palavras feijão batata em você.
    Viu? Deixaram-me D:

sexta-feira, 26 de março de 2010

A man never cries


             Ignomiosa raça machista, movida a sexo, ódio e cobiça, não saber nem o que significa sentir não é o meu conceito de homem. HÁ, podes pensar qualquer coisa, entitule-me do que quiseres, seus pobres, tolos e toscos conceitos arcaicos não são os que farão mudar minha fixa idéia sobre tais ideais.
             "Tên përdu, jhamâi së rëcôbro". Uma coisa que se aprende depois de um momento na vida. "Tempo perdido jamais se recupera", provérbio occitano medieval. Será que é realmente certo deixar de olhar para o passado? Será que verídico é que a tristeza se deixa levar apenas pela morte? Revogo este direito! Sendo eu, cidadão eleito, homem feito, como posso não revidar tal obsoleta e absoluta predição? O que rouba a tristeza não é a morte. Escrevo isto a todos que assim pensam, como eu, um dia, já pensei. Morrer eleva o pensamento, aviva o sentimento, mas, em momento algum, alivia algo.
             Experiência de quem já morreu? Podes falar o que quiseres, já morri? Sim, mas revivi, e daí? Você que nem viver, viveu, quer vir falar de mim?
            Não vive-se para criticar, mas sim para ler, aprender e entender. Depois disso tudo, aplica-seo aprendido naquilo que será mais útil às futuras gerações, aquilo que é guardado e aguardado por multidões, aquilo que é vivo, ainda mais, é eterno. Aquilo que fica gravado numa folha de papel, banhada a tinta, ou a sangue de réu, aquelas palavras que saem da escuridão, imensa escuridão de um coração. Não o sentir, mas o predileta e corretamente escrever o que se sente.
          Esta é a divina arte de viver. O quê? Leia de novo, não vou mais te dizer.

sexta-feira, 12 de março de 2010

" Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas " - Pequeno Príncipe

"E então eu vi, pobre, pequeno, minúsculo ser vindo em direção a mim, era ela, minha ela, totalmente ela. Mais coisas a falar? Não são necessárias, apenas ela fala por si própria." - Alguns questionamentos sobre mim mesmo, neste caso, o amor.



Escrever não é a coisa mais incrível do mundo, mas torna-se a segunda. Afinal, melhor que escrever é apenas ler o que antes fora escrito. Lancinantemente agradável (por mais que isto seja deveras surreal) é perceber que me enquadro dentro destes dois tópicos, como um leitor em potencial, e um escritor em treinamento.
Torno-me eternamente responsável por aquilo que cativo, e tenho cativado em mim a motivação de cativar.
Como isso ficou redundante, não? Na verdade, pra mim, não.
Cativar o desejo de cativar é você saber aproveitar aquilo que lhe é dado, e, mediante a isto, aprender como usá-lo, apaixonando, envolvendo, construindo. Logo, aprende-se a cativar assim como aquele menino, perante aquela minúscula flor, aquele amigo que daí descobriu um amor, príncipe tão pequeno, que sobre reino algum reinava, porém de tamanho esplendor, que a todos quanto conhecia, cativava.

Aprender mediante a livros. Esta é a cativação maior.

Surrealidade

Como é tão inacessível à mente humana os trejeitos do coração?
É absurdamente surreal olhar para você e perder aquilo onde estou firmado, flutuar como se não houvesse gravidade, sair da realidade, sonhar. É inconcebível a mim tal complexidade. Como posso um dia estar bem por lembrar de você, e no outro viver um dilema sobre se isso seria realmente o certo a fazer?
Todos os dias tomo consentimento sobre isso. Às vezes tudo parece certo, outras, tudo se torna errado. Eu sei que já foi provado, e é relembrado, mas, para minha pobre, tola e chula mente, é surreal te entender. Quero apenas que saiba que eu te amo, isso é normal acontecer. E você? O que tem a me dizer?