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domingo, 25 de março de 2012

Enfim, técnico.



    Uma mistura de um turbilhão afoito de sentimentos errantes, esvoaçantes e perfuro-cortantes, que, conforme os próprios adjetivos já descreveram, invadem todo o espaço de minha mente e corpo marcando presença física e expondo essas marcas à olho nu.
    Não é nada menos que uma alegria imensa, nem nada mais do que o prazer do dever cumprido. É inebriante, extasiante, recomendável a todos. Finalmente terminar algo que começara há quatro anos e, graças ao bom Deus a quem quero homenagear, sem nenhuma retrocedência. Houve tempos em que quis desistir, houve tempos em que pensei em olhar atrás, mas também houve tempos em que relutei com todas as minhas forças para conseguir conquistar aquilo que eu sonhei aos meus quatorze anos. Algo que só pude completar aos dezoito, mas que, novamente graças a Deus, pude completar.
    Há coisas que ficarão na memória, outras que serão esquecidas. De mesma forma as pessoas, tendo eu que me importar com aquelas que fizeram diferença, e que me modularam positivamente.
    Não há nada melhor do que poder dizer isto, do que poder bradar isto, e não ter ninguém para me calar. Não há nada melhor do que liberar um fardo tão pesado, imposto por mim mesmo em escolhas ainda insábias, mas de grande proveito. Não há nada melhor do que estar aqui e olhar à minha volta, perguntando-me de onde vim, para onde vou e o que devo fazer? Minha resposta novamente se encontra em canções, mas principalmente naquela que foi referenciada a mim no momento da entrega do canudo:

"Don't let the day go by, don't let it end. Don't let the day go by in doubt. The answer lies within".

    Neste momente acredito nisto. Em tudo o que me foi dito, ensinado, confiado. Agradeço mais uma vez a Deus, a meus amigos e à minha família. Não há nada melhor do que relembrar estes momentos sem saudades, sem dor, sem assuntos interminados. Olhar para trás apenas com a vontade de seguir em frente...

And now I know "I'm ready to begin".

domingo, 11 de março de 2012

Realidade.


Acho que já foi bom. Acho que já foi suficiente. Eu quis pular e voar alto, mas meus pés não me permitiram sair do chão, e este é o fato que torna essa ausência mais suportável e não sofrível. Se pedires pra ir de novo, com certeza irei, se quiseres outro beijo, é fato que o farei, e o encanto surgirá mais uma vez. Só não espero que isto torne-se um reabastecimento de ilusão, onde a utopia é recolocada toda vez que nossos lábios se tocam.