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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Überall liebe ich dich

 
 
   Quão distante estamos. Quantas palavras bonitas você já disse pra mim. Quantos sonhos já foram compartilhados. Quantos momentos. Quantos desejos. Quantos pensamentos. Quão distante estamos. Quantas milhas nos separam. Quantas palavras nos distanciam. Quantas visões nos afastam. Quantos dias já se passaram desde que não nos falamos mais. Quantos segundos já não foram contados esperando uma resposta relativamente rápida. Quantas letras já foram gastas para dizer algo tão simples que está apenas preso na minha garganta. Quantas metáforas serão necessárias para expressar algo que não necessita nem de pontos de interrogação. Quantas afirmações ainda podem ser feitas sem desrespeitar a norma culta e a paciência daquele que lê. Quantas pseudoperguntas sem respostas.
   Quão distante estamos. Quão perto poderíamos estar. Quão cego eu me tornei. Quão alegre poderíamos ser. Quantos aviões poderia pegar. Quantos dias. Quanto saco que nem mesmo eu tenho de escrever isso. Quanta falta.
   Quanto vazio. E eu só preciso de uma coisa pra suprir isso tudo. Você sabe o que é, você sabe quem é. Mas desculpe, eu não voo. Estamos muito longe. Eu te amo. 1, 2, 3 ...
   Na verdade, nem é tanto assim.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Kein Foto.

    E a vontade de escrever sucumbe perante o sentimento de não querer expressar nada. Como se isto, de alguma forma, fosse mudar o quadro que se dá. Como se fosse voltar àquela sensação da qual prometi-me não me encantar.
    Infelizmente, ainda preciso aprender a cumprir certas promessas.

domingo, 25 de março de 2012

Enfim, técnico.



    Uma mistura de um turbilhão afoito de sentimentos errantes, esvoaçantes e perfuro-cortantes, que, conforme os próprios adjetivos já descreveram, invadem todo o espaço de minha mente e corpo marcando presença física e expondo essas marcas à olho nu.
    Não é nada menos que uma alegria imensa, nem nada mais do que o prazer do dever cumprido. É inebriante, extasiante, recomendável a todos. Finalmente terminar algo que começara há quatro anos e, graças ao bom Deus a quem quero homenagear, sem nenhuma retrocedência. Houve tempos em que quis desistir, houve tempos em que pensei em olhar atrás, mas também houve tempos em que relutei com todas as minhas forças para conseguir conquistar aquilo que eu sonhei aos meus quatorze anos. Algo que só pude completar aos dezoito, mas que, novamente graças a Deus, pude completar.
    Há coisas que ficarão na memória, outras que serão esquecidas. De mesma forma as pessoas, tendo eu que me importar com aquelas que fizeram diferença, e que me modularam positivamente.
    Não há nada melhor do que poder dizer isto, do que poder bradar isto, e não ter ninguém para me calar. Não há nada melhor do que liberar um fardo tão pesado, imposto por mim mesmo em escolhas ainda insábias, mas de grande proveito. Não há nada melhor do que estar aqui e olhar à minha volta, perguntando-me de onde vim, para onde vou e o que devo fazer? Minha resposta novamente se encontra em canções, mas principalmente naquela que foi referenciada a mim no momento da entrega do canudo:

"Don't let the day go by, don't let it end. Don't let the day go by in doubt. The answer lies within".

    Neste momente acredito nisto. Em tudo o que me foi dito, ensinado, confiado. Agradeço mais uma vez a Deus, a meus amigos e à minha família. Não há nada melhor do que relembrar estes momentos sem saudades, sem dor, sem assuntos interminados. Olhar para trás apenas com a vontade de seguir em frente...

And now I know "I'm ready to begin".

domingo, 11 de março de 2012

Realidade.


Acho que já foi bom. Acho que já foi suficiente. Eu quis pular e voar alto, mas meus pés não me permitiram sair do chão, e este é o fato que torna essa ausência mais suportável e não sofrível. Se pedires pra ir de novo, com certeza irei, se quiseres outro beijo, é fato que o farei, e o encanto surgirá mais uma vez. Só não espero que isto torne-se um reabastecimento de ilusão, onde a utopia é recolocada toda vez que nossos lábios se tocam.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Olde Augusto de Siqueira Campos

           "Dia doze de outubro de 1994. Eu tinha vinte e quatro anos. Solteiro, olhos azuis. O que mais era necessário para se arranjar uma boa garota?

            Dia treze de outubro de 1994. Agora tinha vinte e cinco anos. Meus olhos continuavam azuis, assim como meu status de relacionamento."




             Voltei com ele. Espero terminá-lo esse ano. Desejem-me sorte.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Inapropriado.

É como se aquela vontade só se esvaísse com você.
É como se aquele desejo só se tornasse realidade contigo.
É como se toda a graça de conhecer novas pessoas se fosse embora depois de te conhecer, e como se a sua conversa fosse a única que envolvesse.
É como se tudo o que eu pensasse agora, pensasse por dois, e não mais por um.
É como se eu quisesse passar cada momento de minha vida como aquele, que nem foi lá grandes coisas, mas que valeu à pena por apenas sentir o calor de sua mão.
É como se tudo parasse, e, semelhantemente a um clipe clichê, eu visse as coisas se movendo rápido demais, enquanto a sua imagem imóvel espera-me caminhar para você da maneira mais lenta possível.
É como se as músicas fossem mais alegres, como se Harry Potter, de repente, começasse a ser muito melhor do que já é, como se as comédias fossem muito mais engraçadas, o terror muito menos assustador e meu sorriso muito mais feliz.


E sabe qual o melhor de tudo?
Ouvir de você que você também sente o mesmo.


Eu não queria acreditar muito, mas... É como se minha lógica tornasse ao irracional e eu me cegasse ainda mais, tanto mais que não conseguisse ver nada além do belo em você.

   Isso é ruim. Isto é bom.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Primeiro descanso de ano.



    Pra alguns 2012 está sendo farra, alegria, diversão, horas de sono... Pra mim não começou exatamente assim. Para falar a verdade, ainda nem digeri a presença deste novo ano. São muitas provas, práticas, relatórios, seminários e relatórios pra peparar/estudar/fazer.
    Mas tudo tem ocorrido como deve ocorrer.
    O primeiro descanso do ano dura dois dias, mas são mais que o suficiente para estar com velhos amigos e esquecer de tudo o que me faz esquecer deste lindo ano que já começou.