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domingo, 29 de maio de 2011

Dedilhar.

 
 
     Não existe nada melhor do que um dedilhado suave e perene. É até melhor do que um solo de piano. É até melhor que a distorção de uma guitarra. A suave desenvoltura manual é um dos sons mais preciosos que alguém é capaz de fazer. Independente das notas que compõem uma melodia, independente de quem a faz. Um simples dedilhar tem o poder de acalmar os corações, apaziguar as frustrações, reparar as indecisões e, o mais importante, renovar as invenções.
     Independentemente da hora, local, ou pessoa. Um dedilhado pode mudar toda a história.




sábado, 21 de maio de 2011

I have tried.

    Tentei. Tentei muito gostar de vocês. Tentei de verdade. Tentei até mesmo quando não queria mais tentar. Mas mesmo tentando, vocês me obrigam a desistir. Tentei de novo, não me importei com o que me diziam ou faziam. Tentei mais uma vez. Continuei tentando. Cheguei em um momento que decidi ouvir vocês. Não tento mais. E tudo o que eu tentei agora fica retido na memória. E não mais esquecerei. Tentei mais de seis vezes. Tentei mesmo. Agora a única tentativa é me fazer esquecer disso tudo para tentar ser uma pessoa melhor, ou pior.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Desejos e incertezas de um inverno que bate à porta.

   Amo frio. Amo frio até mais do que gosto de calor. Com certeza amo mais ao frio.
   Adoro frio. Adoro frio até mais do que gosto de dormir. Com certeza adoro mais ao frio.
   Quero frio. Quero frio todos os dias do ano. Neve de vez em quando seria bom.
   Anseio pelo frio. E adoro saber que meu aniversário se dá em pleno inverno. A única pena é ser inverno aqui, e verão lá pra cima.
   Mas a questão aqui não é essa. A questão é que eu amo frio. Eu adoro frio. Eu quero frio. Eu anseio pelo frio.
   A única coisa que eu amo mais do que ao frio, está prestes a terminar, e por mais que eu quero que termine, também não quero...


   Accio July 15th!

Quatro letrinhas fundamentais. pt 3.

   Bem, não foi tão ruim assim. Foi melhor do que eu esperava, todavia, ainda foi ruim. Agora só preciso estudar que nem um corno no G2, e estará escrito AprovAdo em código quaternário no meu boletim.

Risos (rs).


   Definitivamente, não é nada disso do que você está pensando. Eu simplesmente adoro textos difíceis de serem interpretados.

A long time ago

   Há muito tempo atrás conheci uma pessoa. Não era uma pessoa muito empolgante, nem mesmo engraçada. Não era nada. Ao decorrer de semanas, meses e anos, este nada cresceu, passando por alguma coisa, grande coisa e quase tudo. Beirou a borda de tudo, mas antes que pudesse voltou ao alguma coisa.
   Nada é muito forte, nada acaba em nada. Sempre leva-se alguma coisa de alguém. Sempre se perde alguma coisa a alguém, ainda que esta alguma coisa seja um amor, uma amizade, uma confiança, uma mentira, uma verdade, um dia, uma noite, um céu, uma terra, um papel, uma pequena porção de petróleo refinado convertido à tinta de caneta esferográfica azul (ou preta), um tudo.
   Pouco tempo depois, conheci uma outra pessoa. Esta sim, se tornou meu tudo. Foi meu tudo durante um curto período de tempo. Abri os olhos e vi o que estava à minha volta, vi que dei tudo a quem chegou neste lugar muito rápido, a quem não merecia e, mesmo sob avisos, permaneci. Até que em um outro curto período de tempo, este que chegou a tudo, turvou-se ao nada novamente.
   Tudo... Nada... Muito subjetivo, muito objetivo.
   Hoje meu nada permanece lá, e meu tudo está em algum lugar. Prefiro não ter nada, do que ter tudo da maneira errada. Prefiro ser nada, do que ser tudo o que eu não deveria ser. Prefiro não saber nada, do que saber tudo o que não deveria saber. Prefiro olhar ao nada, do que enxergar tudo o que eu não deveria ver. Prefiro o nada, o tudo é muito complicado.
   O engraçado é que, um do o pouco de tudo o que somos, felizmente fica com aquele que torna-se nada, ensinando-o como ser tudo o que ele não foi. A partir deste momento, aquele que antes era nada começa a receber um pouco do seu tudo, e, com isso, torna-se um outro tudo, mudado, transformado, sem nada do tudo que ele era antes, mas fazendo este tudo verter-se ao nada, para que possa ser preenchido pelo tudo que recebeu. Este, então, é um nada, preenchido pelo TEU tudo.
   Mesmo que por mil compreensões, não se pode compreender o incompreensível. O tudo é simplesmente tudo, e o nada, nunca vai deixar de ser nada. Até que um dia os dois se encontrem e, por equilíbrio de forças, o tudo perca, e o nada ganhe. O que perpetuará até que a humanidade alcance a homeostasia total.
   Enfim... Tudo... Nada... É tudo muito subjetivo... Não tem nada verdadeiramente objetivo. Complicado demais pra entender. Fácil demais pra não se ver.
   Fiquei em dúvida sobre que foto pôr. Uma pode significar tudo, e a outra, por mais que isso pareça pleonasticamente repetitivo, não passa de nada.
   Pra mim isso é tudo. Pra você pode ser nada.