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sábado, 31 de dezembro de 2011

Desenterrando o ouro.


    Há algum tempo atrás escrevi algo sobre enterrar meus talentos, deixá-los serem sufocados e esquecer deles por desânimo. Quer saber? Cansei disso. Vou desenterrá-los e mostrá-los pra quem quiser ouvi-los e ve-los, não pra quem apenas critica. Pra esses mostrarei também, e o meu crescimento.
    Agora preciso ir, estão me requisitando. To indo correr atrás daquilo que ninguém corre por mim.

Já na prorrogação...


    Depois do post mais melancólico do ano sobre o próprio, hoje, aos minutos finais da prorrogação, uma das melhores coisas aconteceu. Tenho certeza de que esta foi só pra eu não perder as esperanças de vez e, ainda que eu falhe no ano que vem, continue tentando. Então, galera, feliz ano novo. Aproveitem bastante 2012, porquem em breve, tudo chegará ao seu fim, como já diziam os mais.


Oh, oh, I want some more
Oh, oh, What are you waiting for?
What are you waiting for?
Say goodbye to this year tonight :)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ano de nada

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2011.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Baby it COULD outside

    Se fosse aqui dentro, não poderia.
    Por que você não fez lá fora o que você fez aqui dentro, então? Se fosse longe o suficiente, congelaria. Mas você decidiu fazer no aconchego, bem pertinho da lareira, onde eu me aquecia. Agora a chama é bem fraca, não é suficiente pra me sustentar por muito tempo, e você logo terá de ir embora. Eu sei, lá fora está muito frio. Infelizmente aqui dentro ficará frio do mesmo jeito. Olhe para a janela, o que você vê? Melhor, não olhe, o vislumbre do teu rosto de lado me faz lembrar de como "gosh, your lips look delicous". Desculpe-me, você precisa ir. Não me importo mais se pegar pneumonia e morrer. Baby it could outside, mas não aqui dentro. Vá. Seus parentes já começaram a se preocupar. Deixe-me aqui sozinho em minha lareira quase apagada. Em breve a chama sucumbirá e eu procurarei outra forma de sobreviver. Por favor, apenas vá. Não se ligue mais a mim. Eu sei, está frio lá fora, mas já disse: aqui ficará pior. Agora vá. Também não queria. A culpa não foi minha. Não insista. You simply must to go, fuck off if it's cold outside. Estou começando a tornar-me repetitivo. Pela última vez: vá, prometo que eu ficarei bem.
    E você se foi. Pra nunca mais voltar.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A mentira vestida e cozida.



    Alguns preferem se deparar com a mentira vestida de branco e pavoneada com lantejoulas e pérolas de ouro. Eu já prefiro a verdade. Nua e crua. Digo, e sem pensar, aquilo que eu acho. Rudemente. Magoantemente. Às vezes, desnecessariamente. Mas pelo menos não finjo pensar aquilo que não penso.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

So raise your glass when you are wrong...

In all your RIGHT ways.

    Às vezes não foi nem por querer. Foi por inocência. Então não se deve haver lamento, discussão ou discórdia, mas deve-se brindar pelas coisas erradas que se fazem, visando uma coisa melhor.


Why so serious?

domingo, 18 de dezembro de 2011

Sexo verbal não faz meu estilo...

   Já menti sobre isso duas vezes aqui. Cansei de mentiras. Faz meu estilo, sim. Beijos. E chupões.

Época de redescobertas.

Esperança. Algo que não se pode ter todo dia. Não por ser maleficente, mas por ser a única coisa capaz de trazer frustração extrema após ser deturpada.
Sonho. Ideal preferencial daquilo que se enseja. Não que seja algo ruim, mas, na maioria das vezes, também não é algo bom.
Realidade. O segundo citado, depende do primeiro. E isto, meu caro (a), é o que o torna deveras pior de ser realizado.

    Em tempos como os atuais, sinto-me um tanto quanto tolo por ainda acreditar em certas promessas, ainda me deixar levar por certos pensamentos, ainda me encantar com devidas situações. Tolo. Isto só tem uma explicação pra mim, aquela mesma do motivo pelo qual tenho mudado tanto: é uma época de redescobertas, onde, parece, retornei à pré-adolescência. Sentindo tudo de novo. Agindo tudo de novo. Pensando tudo de novo. Mas com aquela mesma carcaça velha, de um adulto em sua fluorescência juvenil. Convenhamos, nem tão velha assim, rs.
    Uma época que possui um tempo de adaptação, tempo este de muitos erros, grandes erros, mas também muitos acertos, sendo que estes em proporções bem menores que os erros. Época em que tudo aquilo que se aprendeu até ali, não significou muita coisa, e é necessário que se aprenda tudo de novo, incluindo novas vertentes e coisas nunca vistas antes. Uma época de redescobertas. Sobre eu, tu, ele, nós, vós, eles. Sobre tudo. Sobretudo. Preto, de preferência, porque expressa uma das coisas mais marcantes desta fase: a incoerência. Incoerência das descobertas, podendo estas serem preciosas, ou não.

sábado, 10 de dezembro de 2011

I dream of paradise



    Saber que tudo está errado, e ao mesmo tempo tão certo que não há motivação para se levantar e concertar algo que poderia tornar o putativo pior em melhor. Pra quê deixar de apenas sonhar se nos sonhos não carregamos fardos pesados? Pra quê enfrentar a tempestade se eu posso, simplesmente, fechar meus olhos e sonhar com o paraíso? Não é covardia, não é medo, não é ultraje, não é vilipêndio, não é nada. Na verdade, é isso: nada. Nada que eu possa falar, escrever, ouvir ou sentir. Apenas isso: meu momento comigo mesmo, em que sonho nunca mais acabar.

This could be para, para, paradise... ♫

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Amador

    Já tentaram me dizer que não sou bom na única coisa em que me acho bom. Sinceramente, não me acho tão bom assim, mas pelo menos bom o suficiente para sempre receber favorecimentos. Não sei se isto é um mimo mal acostumado cravado em minha cabeça não pensante a partir do pressuposto de que sempre há um dos tais ao final de cada apresentação, ou se é algo proveniente da minha mente orgulhosamente demente, que não para de tentar se autoafirmar em uma coisa sobre a qual poderia fazer isto, mas não deveria.
    A melodia harmoniosa que ouço hoje não é a mesma de dois anos atrás. A involução tem sido dominante à evolução recessiva. Aquilo que eu podia fazer, e o fazia com facilidade, hoje necessito de um pouco mais de esforço. O que será que está acontecendo? O que será que mudou?
    Há muito tempo ouvi uma parábola que pregava sobre um jovem que enterrara seus talentos. Este alguém não os fez multiplicar, assim como os outros que arriscaram e, no final, obtiveram o dobro de cada quantia fornecida a eles. Entretanto, ao esconder seu talento, o jovem deixou que este fosse sufocado sobre a terra, fora do contato com o ar, fora da visão das outras pessoas, e até a dele mesmo. Quando o desenterrou foi apenas por uma razão: perdê-lo.
    Será que eu cheguei a este ponto? Nunca antes ouvira alguém se portar a mim como portaram-se há algum tempo. Talvez seja apenas imaginação de minha mente, já que ainda ontem o favorecimento reergueu-se após um longo ano de expectativas. Mesmo assim, aquela desmotivação me tocou. Porque eu realmente percebi que não sou mais o que eu era antes. Não tenho mais o que eu tinha antes. Enterrei o meu talento. Estou deixando-o apodrecer em baixo da terra. E, quando desenterrá-lo, será apenas para perdê-lo.
    O tempo passa, e há mais algumas chances de eu escavá-lo e ainda encontrá-lo denegrido, mas não totalmente ruído. A única e absoluta questão é: será que eu realmente quero isto?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Experiências.

  

    São boas dependendo de com quem. São ruins dependendo de onde. São médias dependendo de quando. Todavia, sempre deixam uma marca em você. E o teu cheiro não sai de mim há dias.