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domingo, 26 de setembro de 2010

Abruptidão

   Notícias vem e vão num emaranhado de complexidade que não consegue-se entender. Ninguém absorve tudo realmente, ninguém se adequa a todas as hipóteses, ninguém é portador de todo o conhecimento. Dias e noites se passam desde um momento a outro e agora parecem que nem duas horas se passaram, porque o mundo girou e novamente encontro-me no mesmo lugar. A diferença é: o mundo girou. Uma volta foi mais que o suficiente para eu aprender a amadurecer.
   Tentei fazer uma lista para entender o que eu tenho que fazer para resolver determinadas situãções. A resposta é: nada. Não há absolutamente nada a se fazer, o que é para ser feito, fazer-se-á de forma individual.
   Penso e repenso sobre decisões tomadas, atitudes mostradas, passado, futuro, e, principalmente, presente. Como mencionei anteriormente, encontro-me no mesmo lugar deste mundo giratório, novamente vejo-me nesta equivalente situação. A experiência que hoje tenho não me é suficiente para fazer-me dizer algo de prontidão, até porque, aprendi que respostas abruptas não são as melhores saídas para nada. Por mais que seja necessário a perda, é necessário o tempo a que ela está acompanha.
   Encontrar-me novamente nesta situação não é motivo para vergonha, mas de orgulho, porque estou tendo a chance de fazer a coisa certa que antes não fizera e, sendo ela qual for, farei da melhor forma, com a melhor resposta, com louvor. E o "pra quê isso tudo?" será finalmente respondido, um sim, um não, um talvez, um espere, um sonho, um pesadelo. É a simples diferença entre o santo e o profano, aqueles que não se misturam, entre o céu e a terra, o mundo e Deus, o real e a utopia, eu e você, ele e ela, nós sem vós, vós sem eles, eles conosco.

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