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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Mente inteligentemente demente.


   E essas cacofonias persistem por me encantar! Mas vá dizer que elas não são indubitavelmente intrigantes?
   Pense desta forma: tudo depende de um simples gradiente eletrônico, que percorre nossas células numa velocidade surreal. Bem, não é tão simples assim, mas, para compreendimento, imagine que é.
   Se você for parar pra pensar, um impulso saltatório é deveras cômico. Imagine vários cátions brincando de pula-pula entre cada bainha de mielina, trocando os pares e dando as mãos nos nódulos de Ranvier. Me diz: não é surreal?
   Você consegue visualizar dezenas de centenas de milhões de zilhões de infinito ao quadrado ao cubo de terminações nervosas trocando informações freneticamente, em sinapses de milissegundos com várias outras células, dando a capacidade da cognição, da movimentação, da contração e tudo o mais?
   É surreal, não é? É lindo, não é? É imbecil, não é?
   Sim, para as três perguntas. É fantástico saber que cada um de vocês que está lendo isso faz tudo isso e muito mais, mas também é ridiculamente imbecil saber que algumas pessoas persistem em anular esta capacidade, se matando, se drogando, se dementizando.
   Então para isso fica a dica de hoje, galera: Não aceitem doces de estranhos na rua, eles pode ser algo que lhes torne definitivamente dementes.

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