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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Deep inside yourself

   Já faz dias que procuro encontrar a saída, porém não a alcanço. Sei onde ela está, posso vê-la, posso sentí-la, a sua irradiação luminosa chega em frestas aos meus olhos, todavia, apesar disto tudo, não consigo tocá-la, não consigo apalpá-la, não consigo tê-la.
   Não é simplesmente dizer que encontro-me preso dentro de mim mesmo, mas é prolixamente abordar sobre um tema demasiado esquecido. Todos sabemos quem somos. Não, isto não é uma verdade icognitiva, não é um experimento absoluto.
   Temos girado em torno de nós mesmos sem ao menos conhecermo-nos como deveríamos, será esta a solução para a raça a qual pertencemos? Será essa a esperança da não extinção? Afinal, se não se tem a origem, não pode-se colocar um fim, porque, teoricamente, não existe.
   Entretando, o ponto em que quero chegar com este texto é: O que realmente escondemos dentro de nós mesmos, dentro de nossa existência humana? Somos quem realmente somos, ou simplesmente somos aquilo que adequa-nos melhor em determinado lugar - e, obviamente, isto é extremamente inconstante?
   É normal do ser humano ter várias facetas. Todos temos. Agora, é normal saber agrupá-las para gerar apenas um "eu" teu? Busco isto, e, por isso, atualmente, prendo-me dentro de mim mesmo. Porque a única maneira de se achar, é se procurando. And looking for deep inside yourself.
   Espero ter-me feito entender.

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