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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Deliverance...



    Do latim, significa libertação. É isto que preciso a cada dia mais. Libertar-me daquilo que sempre corre ao meu encalço, dificultando minha respiração, inibindo minha perspicácia, acelerando meu estado de apóxia, matando-me aos poucos e, assim, tornando-me vivo.
    Preferia não respirar de uma vez. Egeo of deliverance (preciso de libertação).
    LATIM, a língua perdida, o símbolo deixado a milênios de geração por geração, a origem do mundo como o conhecemos hoje. Talvez ele seja o único capaz de libertar-me, trazer-me de volta o spiritus vitae.
    Descanso, requiem.

Poema de época antiga

  É difícil pensar com esse barulho, é tormentoso conjecturar com esta infâmia. É estranho, é estranho.
  É impossível enxergar além do que os meus olhos possam ver, era tão fácil antigamente... É, é estranho.
  Meu sentimento mais profundo, a dor da minha garganta não cessa mais, só queria poder dizer: Estranho, sou estranho.
  Justamente agora é o momento que tenho para dizer isto: É estranho, sim, é estranho. É estranho o tanto que quero uma coisa que sei que não deveria querer.
  É estranho, sou estranho. Dane-se você. É estranho.